Gr.·.Ben.·.Gr.·.Benf.·.Aug.·. e Resp.·.Loj.·.Simb.·. Comércio e Artes nº 0001

Primaz do Brasil

Fundada em 15 de novembro de 1815

Estrêla da Distinção Maçônica desde 1890

Cruz da Perfeição Maçônica desde 1990

Grande Cruz da Perfeição Maçônica desde 2015

Nossas Reuniões: 2ª feira - 19h00

Palácio Maçônico do Lavradio Templo 8

Rua do Lavradio, 97 - RJ - Centro

Nossas Reuniões: 2ª feira - 19h00 Palácio Maçônico do Lavradio Rua do Lavradio, 97 - RJ

Loja Maçônica Comércio e Artes nº 0001 - Rio de Janeiro

Ivaldo Gonçalves Lobato

Ivaldo Gonçalves Lobato

Venerável Mestre

Caros Irmãos,

Num mundo onde as diferenças nos cercam, a verdadeira Luz Maçônica resplandece na tolerância. Em nossa jornada, cultivemos a sabedoria que nos ensina a respeitar as múltiplas sendas que convergem para a compreensão universal. Como Venerável, convido a todos a trilharmos juntos o caminho da aceitação, onde cada pedra na edificação da fraternidade é polida pela compreensão mútua. Que nossa Loja seja um templo de harmonia, onde as diversidades são celebradas, e a Luz que irradiamos seja a chama unificadora da verdadeira Irmandade.

Marcus Kleber

Marcus Kleber

1º Vigilante

O 1º Vigilante é o responsável por auxiliar o Venerável Mestre na preservação da ordem durante as reuniões.

Ary Vieira

Ary Vieira

2º Vigilante

O 2º Vigilante é encarregado de auxiliar na manutenção da ordem e segurança.

Luiz Felipe da Fonseca

Luiz Felipe da Fonseca

Orador

O Orador, como guardião da palavra, exerce uma função crucial na transmissão da tradição e na manutenção do caráter educativo da Maçonaria.

Fabiano Santoro

Fabiano Santoro

Secretário

O Secretário em uma Loja Maçônica desempenha o papel essencial de manter registros precisos das reuniões.

José Augusto Barquinha

José Augusto Barquinha

Tesoureiro

O Tesoureiro é encarregado das finanças, gestão financeira e registros contábeis da Loja.

Wilson da Cunha

Wilson da Cunha

Chanceler

O Chanceler é responsável pela documentação, registros e selamento de documentos oficiais, desempenhando um papel administrativo e protocolar.

Arnaldo Fernandes David
Arnaldo Fernandes David

Mestre de Cerimônias

O Mestre de Cerimônias é encarregado da condução e coordenação dos rituais e cerimônias, garantindo a solenidade e a correta execução dos procedimentos maçônicos.

Márcio Schmidt Tôrres

Márcio Schmidt Tôrres

Mestre Hospitalero

O Mestre Hospitalero é responsável por cuidar do bem-estar e assistência aos membros, promovendo o apoio fraterno e solidário em situações de necessidade.

Armando Monteiro Pires

Armando Monteiro Pires

Deputado Federal - SAFL - GOB

O Grande Oriente do Brasil é uma potência Maçônica e, ao contrário do sistema político convencional, possui uma estrutura maçônica própria. A Soberana  Assembleia Legislativa é o órgão legislativo supremo dessa instituição. A função de “deputado federal” em Loja Maçônica refere-se a membros eleitos para representar suas respectivas Lojas na Soberana Assembleia Legislativa, contribuindo para a elaboração de leis e regulamentos maçônicos. 

Filiação de um novo e Ilustre membro na Loja Comércio e Artes nº 0001

Ilustres Visitantes na Loja Comércio e Artes nº 0001

É com imensa satisfação que damos as boas-vindas à 1ª Sessão do ano de 2024. Neste novo ciclo, renovamos nossos votos de fraternidade, aprendizado e crescimento mútuo.
Primeira parte de uma breve biografia do maior e mais importante maçom de seu tempo; Joaquim, Gonçalves Ledo.

Comenda Comércio e Artes

A Comenda Comércio e Artes, foi  instituída pelo então Venerável Mestre José Aparecido Budoia, CIM 243.446 da Loja Comércio e Artes – biênio 2013 a 2015 no uso de suas atribuições legais e homologada sua concessão pelo Grão-Mestre Geral Adjunto o Sapientíssimo Ir.·.Eurípedes Barbosa Nunes, Grão-Mestre Geral, em exercício, pelo Parecer do Conselho Federal Maçônico, S/N-GOB/2014, e aprovada pelo Grão-Mestre Geral em 13/10/2014. Essa Honraria é destinada às personalidades ou Instituições que se  destacaram no fortalecimento e aperfeiçoamento em prol da Maçonaria e da Sociedade.  O Grande homenageado com a “Comenda Comércio e Artes – Primaz do Brasil”, foi o Ir.: Joaquim Gonçalves Ledo, in memoriam, idealizador e um dos fundadores dessa laboriosa oficina. Para contextualizar, sob a obstinada liderança de Ledo, em 17/06/1822, seguida pelos outros 95 obreiros da Comércio e Artes, fundaram o Grande Oriente do Brasil. Gonçalves Ledo, de ideais republicano, foi o real Arquiteto da Independência do Brasil e protagonista pelo “Dia do Fico” e da 1ª Assembleia Geral Constituinte.

Por Barbosa Nunes (*19/9/1944 – +03/4/2018)

Cônego Januário da Cunha Barbosa. O escritor e biógrafo Aslan ocupou a 6ª cadeira da Academia Maçônica de Letras do Rio de Janeiro. Um dos fundadores da Academia Brasileira Maçônica de Letras. Ocupou vários cargos no Grande Oriente do Brasil. Entre seus biografados, um de feitos gloriosos e uma vida iluminada.

Januário da Cunha Barbosa, nascido no Rio de Janeiro em 1780, morreu em 22 de fevereiro de 1846, antes de usar o título de Monsenhor com que fora distinguido alguns dias antes. Foi nomeado Cônego da Capela Imperial em 1824. Orador sacro, professor, jornalista, polemista político, parlamentar, poeta, prosador e Maçom.

Na Ordem Maçônica iniciado em 1821 na Loja “Comércio e Artes”, cujos membros pretendiam a constitucionalização e a independência.

Passou a pertencer à Maçonaria, onde ativamente trabalhou pela liberdade brasileira. Bela inteligência realçada pela cultura, homem de palavra fácil, pena vigorosa e vivaz. Era das personalidades de maior relevo no meio fluminense, quando começaram os acontecimentos do constitucionalismo.

Redigiu juntamente com Gonçalves Ledo o “Revérbero Constitucional Fluminense”, jornal político, vibrante, arauto da independência nacional que desde o primeiro número, em 15 de dezembro de 1821, angariou merecido e elevado prestígio, mantendo incandescente o patriotismo brasileiro.

Companheiro de Ledo, teve a honestidade para reconhecer o amigo como o verdadeiro construtor de nossa Independência. A essa dupla deve-se a proclamação ao Imperador forçando-o ao “Fico”, em 9 de janeiro de 1822.

Na fundação do Grande Oriente Brasiliense, foi eleito para exercer as funções de Grande Orador e no desmembramento da Loja “Comércio e Artes” n° 001 do Grande Oriente do Brasil, foi sorteado para fazer parte da Loja “Comercio e Artes na Idade de Ouro”. Dela foi Venerável Mestre em dois mandatos, reerguendo-a em 1830.

A sua fidelidade à Maçonaria, foi exemplar e motivo de orgulho para a instituição que o teve e o tem como um de seus membros mais dedicados e destacados.

Depois da Independência foi perseguido, preso e deportado para Havre na França. Com a queda dos Andradas, retornou ao Brasil, sendo recebido por D. Pedro com inequívocas demonstrações de apreço e nomeado Cônego da Capela Imperial.

Em 1837 abandonou a vida pública. Em 1844 nomeado diretor da Biblioteca Nacional, função que exerceu até sua morte.

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Acompanhe a trajetória dessa Loja Maçônica bicentenária em seus eventos e homenagens.

 

QUADRO DA COMÉRCIO E ARTES EM 17/06/1822

FUNDADORES DO GRANDE ORIENTE BRASILIANO 

SAGA DE JOAQUIM GONÇALVES LEDO  PELA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL COM O  APOIO DA MAÇONARIA DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL

Elaborado pelo Irmão José Budoia, membro da Loja Comércio e Artes nº 0001

Essa narrativa visa a compilação dos principais fatos da Vida e Obra de Joaquim Gonçalvez Ledo, tendo como escopo destacar a sua importância no cenário Maçônico e no contexto sócio-políticocultural brasileiro. Dentre eles, a incansável luta pela emancipação do Brasil, consubstanciada em documentos históricos e fundamentada nas atas do Grande Oriente Brasiliano ou Brasílico, no período de 17 de junho de 1822 a 25 de outubro de 1822, constantes no Boletim do GOB, Nº 6, 48º Anno, junho de 1923. Entendemos que os historiadores não foram generosos com o nosso maior líder Revolucionário, Joaquim Gonçalves Ledo. Porém isso é compreensível, pois  no decorrer do século XIX, os bastidores da política aconteciam nos seios das lojas maçônicas, tendo vários líderes maçons como protagonistas no processo de emancipação política do Brasil. Segundo relatos históricos, Joaquim Gonçalves Ledo, por convicções ideológicas radicais em relação à Coroa Portuguesa, sempre se mostrou avesso a Títulos e Condecorações. Ledo, inclusive, recusou a assumir o cargo de Ministro e de receber o Título de “Marquês de Praia Grande”, dentre outros, oferecido pelo Príncipe Regente.  Enquanto isso, José Bonifácio era o Ministro do Reino e gozava de toda a confiança e prestígio da Realeza, sendo notório o protagonismo nos acontecimentos históricos. Em que pesem os parcos fatos atribuídos pela história a Gonçalves Ledo, jamais seu histórico de lutas e conquistas nos centros das Lojas Maçônicas será desconsiderado por esta Grandiosa Potência Maçônica.

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